sábado, 19 de março de 2011

FRIA E MALÉVOLA



Governo Dilma Rousseff interrompe distribuição de medicamento contra câncer linfático
Só para ricos – Em 2006, quando se preparava para a campanha pela reeleição, o então presidente Luiz Inácio da Silva acionou o seu messianismo de camelô e garantiu que a saúde pública brasileira estava a um passo da perfeição. Uma monumental inverdade, pois passados mais de quatro anos da mitômana declaração pessoas comuns continuam morrendo nas filas dos hospitais.

Meses após sua irresponsável afirmação, Lula preferiu creditar o fiasco de suas palavras à extinção da malfadada CPMF, que caiu no palavrório popular como “o imposto do cheque” e que pode retornar em breve rebatizado como Contribuição Social para a Saúde. Enquanto isso não acontece, o Palácio do Planalto conta com sua tropa de choque para barrar no Congresso nacional a Emenda 29, que destina à Saúde mais recursos do Estado como um todo.

Para provar que a saúde pública continua freqüentando o universo do caos, não sem antes mostrar que Lula da Silva não tem condições de cobrar um centavo por qualquer palestra, o Ministério da Saúde decidiu dificultar a vida dos pacientes com câncer.


Uma das grande revelações do jornalismo brasileiro, a competente Patrícia Rizzo, da Rádio Jovem Pan, noticiou na segunda-feira (14) que a rede pública de saúde já não disponibiliza aos pacientes que fazem tratamento contra linfoma o medicamento Mabthera, cujo nome comercial é Rituximab. De acordo com a jornalista da principal emissora de rádio do País, “muitos pacientes de São Paulo com linfoma do tipo B tiveram o tratamento com o medicamento Mabthera interrompido porque o remédio, antes disponibilizado pela Secretaria de Estado da Saúde de SP, passou a ser fornecido pelo Ministério da Saúde, que mudou os critérios para o seu recebimento”.

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