quinta-feira, 16 de junho de 2011

Que tal uma marcha em favor da volta da inteligência às universidades brasileiras? Eu topo.



Se tem algo que a onda maconhista atual deixa claríssimo é que a idade mental de quem participa de "marchas da maconha" - agora disfarçadas, com as bênçãos paternais do STF, de "marchas da liberdade"... - é algo assim entre o jardim-de-infância e a pré-puberdade. Nessa faixa etária, as pessoas não têm ainda consciência do perigo, precisam estar sob os cuidados e a supervisão permanentes de um adulto até para ir à esquina. Nem consciência do perigo nem da liberdade, que rima sempre - sempre - com responsabilidade (outra coisa que desconhecem totalmente, e que acham que foi inventada por velhos caretas só para cortar-lhes o barato).


Acima de tudo, é a imaturidade, a arrogância hedonista própria da adolescência, o que explica que rapagões e moçoilas em geral bem-nascidos e bem-nutridos dediquem seu tempo a esse tipo de bobajada, vendo nos policiais - geralmente gente humilde, sem tempo nem grana para esse tipo de besteira - os substitutos do pai repressor e da mãe castradora - ou, o que é mais provável, o inverso, ou seja, pais relapsos e permissivos, que a essa hora devem estar se lamentando por não terem dado aquela palmada quando o Junior abriu o berreiro porque queria aquele carrinho de controle remoto que custava os olhos da cara... Crianças mimadas em geral viram adultos imaturos e narcisistas, que vivem apenas para satisfazer os instintos egóicos e contemplar o próprio umbigo.


Junte a isso o fato de que as universidades brasileiras há muito deixaram de ser lugares de ensino e de estudo, onde se faz qualquer outra coisa, menos estudar. Em vez disso, já viraram verdadeiras madraçais, onde militantes sindicais travestidos de professores encostados em departamentos infrutíferos doutrinam adolescentes com idéias imbecis contra o "sistema". E tome apologia das drogas disfarçada de "defesa da liberdade"...


O resultado disso tudo só poderia ser a proliferação da estupidez em níveis realmente assustadores. A ponto de a descriminalização da maconha ser considerada mais importante do que a vida de um estudante.


Pensando bem, faz mesmo todo sentido os revolucionários do toddyinho e dos sucrilhos sairem às ruas em defesa de seu direito de usar a mesada do papai para queimar neurônios tragando cannabis: afinal, eles estâo se lixando para a segurança, assim como estão se lixando para a Lei, essa imposição burguesa. Nada mais natural do que defenderem a "causa" de ajudar a enriquecer os narcotraficantes. Estes devem estar morrendo de rir da playbozada.


prof gustavo- blog do contra

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