segunda-feira, 12 de setembro de 2011



O fato é que certa vetusta ignorância do mundo que vem sendo identificada e demonstrada desde PLATÃO no ‘Mito da Caverna’ – em que de forma alegórica demonstra que (na caverna) todos permaneciam na ignorância convencidos de que as sombras que percebiam do exterior eram a realidade.


NICOLAU MAQUIAVEL conhecendo melhor a natureza humana a desnudou com mais crueza ao afirmar que os homens se guiam pelas aparências, não pela realidade.
Porém, aí pode entrar a ideologia – dissimulada em espetáculo midiático em que as aparências valem mais que a realidade.



Na configuração novilinguística (George Orwell, 1984) – consistente na ‘capacidade’ de exercitar o pensamento duplo, ou seja, “saber e não saber, ser consciente da verdade enquanto diz mentiras cuidadosamente elaboradas, sustentando simultaneamente duas opiniões que se anulam entre si, sabendo que são contraditórias, porém acreditando em ambas ao mesmo tempo”.


Isso é exatamente o que fazem os militantes do socialismo, vulgarmente conhecido como comunismo, cujo pensamento único pode ser encontrado no Granma.cu que antes da falência múltipla do comunismo era ‘decretada’ pelo Pravda soviético, em que os militantes dessa sociopatologia política criminosa expõem a ‘verdade absoluta’ a partir dos supostos fundamentos do pseudo ‘socialismo científico’, de onde são ‘ventriloquadas’ pelos portadores únicos dessas pseudas verdades, produzidas com ‘eficiência’ justamente dentro da Ilha Cárcere, onde a população é mantida há mais de meio século prisioneira no que se pode chamar ‘caverna’, não a platônica, mas a do Gulag. Observe como os filhotes da ditadura castrista componentes do Foro de São Paulo querem desesperadamente controlar a mídia (Argentina, Brasil, Bolívia, Equador, Nicarágua, Paraguai, Venezuena), sob o sedutor eufemismo ‘democratização dos meios de comunicação’.


A marca das bestas continua sendo ‘propalar certezas absolutas e instilar veneno no ‘inimigo’ tentando contaminar tudo e todos, movidos/inspirados pelo rancor, ódio e difamação, ou seja de vulgaridades consistentes na disseminação do ódio, da hipocrisia moral e táticas tentando forjar uma ‘força na história’ através do marxismo que procura através da degradação e decomposição dos costumes, princípios e valores da sociedade levar à submersão na sujeira que emana das difamações mútuas, inclusive entre as ‘classes sociais’ ...
E a reiterada e criminosa confusão marxista de atribuir a um inimigo que pode ser individual, uma instituição ou um Estado – a culpa do males
que é determinado pelos acidentes biográficos e pelas circunstâncias socioeconômicas e, sobretudo pela próprias praxis do marxismo-leninismo-maoísmo-castrismo, como se fosse ‘coisa’ do capitalismo e/ou do liberalismo.



Essa tendência demagógica é identificada também por uma retórica que pode chegar às raias do absurdo ou “mágica do extremo” na expressão nietzschiana, que foram utilizadas por Lênin, Stálin, Hitler e todos os carniceiros do Planeta, cujo resultado nessa ‘má fé na vontade’ todos sabemos. Esses ególatras - sentem veneração e idolatram a si próprio; e como demagogos lisonjeiam ou excitam paixões populares, e, quando metamorfoseado em alcoólatras chegam aos estertores com a proclamação a ‘opinião pública sou eu’, numa reconfiguração do “L’etat c’est moi” (o Estado sou eu).


CONCLUO com SAMUEL HUNTINGTON:
“Uma população ignorante não conhece seus direitos, não busca obter uma maior compreensão dos fatos e não questiona as autoridades; ela simplesmente segue as tendências. A cultura popular atende e alimenta a ignorância servindo continuamente um entretenimento estupidificante e colocando os holofotes em celebridades degeneradas, que se transformam em ídolos. "

RIVADAVIA ROSA

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