terça-feira, 20 de março de 2012

Com as iminentes morte ou derrota de Chávez, será que vai sobrar para nós o sustento de Cuba?



Segundo vários analistas não há substituto para Hugo Chávez. Graças ao seu carisma, à sua esperteza e a uma grande dose de impetuosidade, queiram ou não, ele transformou a América Latina. Essas características, aliadas a uma discutível simpatia, o poder na Venezuela é personificado por ele, e isso leva a dificuldades na sucessão.


Como os rumores de sua morte iminente pipocam por todo canto, não há dentro do seu partido (PSUV) um sucessor à altura e a oposição desta vez está bem organizada, periga haver uma guinada de 180 graus no relacionamento de Caracas com Havana, o que provavelmente resultará em crise para Cuba.

Com o fim do apoio econômico venezuelano, volta a ameaça de um aumento do empobrecimento na ilha, como aconteceu antes, com o fim da URSS. Só que àquela época Fidel aida estava nos trinques, rebolou mais que charuto em boca de bêbado e conseguiu uma sobrevida até a ascenção de Chávez e o consequente auxílio básico. Agora, com Raúl no poder, sem a capacidade e o carisma de Fidel, vai ser difícil segurar o pepino, porque Cuba não tem nada além de um turismo incipiente e as propriedades em que os cubanos vivem.


Resta saber o seguinte: já que Dilma demonstrou que não está nem aí para os direitos humanos em Cuba, mas, em compensação, está interessadíssima em construir portos e usinas hidrelétricas por lá, será que vai sobrar para nós, brasileiros, carregar um país nas costas?
Por Ricardo Froes

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