segunda-feira, 2 de abril de 2012

E não é que o TJ-RS, que baniu os crucifixos, resolveu ampliar o seu feriado da Semana Santa? Como diria aquela apresentadora de TV, “que deselegante!



Por Reinaldo Azevedo - Veja Online

Como vocês se lembram, o Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, atendendo a uma representação de uma entidade de lésbicas, resolveu banir os crucifixos dos tribunais gaúchos. Em nome do laicismo! Escrevi muito a respeito da estupidez dessa decisão. Pois bem! Enviam-me o seguinte comunicado emitido por aquele tribunal. Volto em seguida.



Justiça Estadual terá expediente diferenciado na próxima quinta-feira
No próximo dia 5/4, quinta-feira, a Justiça Estadual irá funcionar em horário diferenciado.
O expediente será das 9h às 13h no Tribunal de Justiça e no 1º Grau de jurisdição, de forma ininterrupta, mantendo-se os respectivos serviços jurisdicionais sob regime de plantão. Ficará a critério dos magistrados definição com relação à realização das audiências já designadas.
A determinação é do Presidente do TJRS, Desembargador Marcelo Bandeira Pereira, e consta na Ordem de Serviço nº 003/2012-P.
Na sexta-feira (6/4), feriado nacional, haverá regime de plantão para atendimento das medidas urgentes.
EXPEDIENTE
 Texto: Ana Cristina Rosa
Assessora-Coordenadora de Imprensa: Adriana Arend



Voltei
 - Vocês devem se lembrar que sou contra esse negócio de laicismo pela metade. Quem se sente oprimido por um crucifixo não pode, evidentemente, folgar com um num feriado cristão. Ampliá-lo, então, nem se diga!


A chamada “Quinta-feira Santa” não é mais feriado há muito tempo. Como sabem todos os advogados gaúchos, o expediente sempre foi das 9h às 18h nesse dia. Não desta vez. O desembargador Marcelo Bandeira Pereira, que presidente o TJ-RS, resolveu dar um meio dia a mais para a moçada. Vai ver é para estimular as orações! Em tempo: foi ele quem presidiu o Conselho da Magistratura na sessão que decidiu caçar e cassar os crucifixos.



O cristianismo parece bem-vindo na hora de ficar de pernas por ar. Em vez de o doutor defender a extinção do feriado cristão em nome do laicismo e da coerência, ele decidiu antecipar a sua vigência.



Como diria uma apresentdora de TV, “que deselegante!”

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