segunda-feira, 21 de maio de 2012

Morte do capitão Chandler: Casa Branca espera perdão da Sra Rousseff





Por Orion Alencastro

12 de outubro de 2011

O empenho do governo tupiniquim pela criação da Comissão da Verdade abre uma esperança para a Casa Branca e o Departamento de Estado receber a visita da Sra. Rousseff com o pedido de desculpas ao presidente Barack Obama pelo sequestro do embaixador americano Charles Albright e assassinato do capitão Charles Chandler, em 12 de outubro de 1968. O seu antecessor, Mr. Da Silva, com sua habitual "magnanimidade", pediu desculpas aos africanos pelo escravagismo que os negros sofreram no Brasil.
A Comissão da Verdade terá como relator o "insuspeito" senador Aluisio Nunes Ferreira Filho, veterano terrorista da Aliança de Libertação Nacional que, também, se envolveu nas operações do sequestro do embaixador e fuzilamento do capitão Chandler, entre outros crimes. Hoje, desfrutando dos louros da anistia, com saudades das tardes em Paris.
A ex-guerrilheira da Vanguarda Popular Revolucionária não se olvidaria do bárbaro ato perpetrado pelo seu time de terroristas. Charles Rodney Chandler, capitão herói da guerra no Vietnã, encontrava-se no Brasil para um curso na Fundação Escola de Sociologia e Polí­tica de São Paulo. Um "Tribunal Revolucionário", integrado por dirigentes da VPR, formado por Onofre Pinto, João Carlos Kfouri Quartim de Morais e Ladislas Dowbor, condenou o jovem oficial do exército dos Estados Unidos à morte, simplesmente por considerá-lo um agente da CIA.
Dulce de Souza Maia, conhecida pela alcunha de Judite, encarregou-se do levantamento do cotidiano do jovem oficial da US Army. No dia 12 de outubro de 1968, há exatos 43 anos, quando o capitão Chandler retirava seu automóvel da garagem para ir ao curso de sociologia, na Rua General Jardim, foi friamente assassinado com 14 tiros de metralhadora e vários tiros de revólver, na frente da sua esposa Joan e seus 3 filhos.

O grupo de execução era constituí­do pelos terroristas Pedro Lobo Oliveira (Getúlio), Diógenes José de Carvalho Oliveira (Luis, Leonardo, Pedro) e Marco Antônio Bráz de Carvalho (Marquito). Todos passam muito bem, obrigado. Diógenes ingressou no PT do Rio Grande do Sul e foi presidente do Clube de Seguros da Cidadania de Porto Alegre, entidade que se encarregou de angariar fundos para o PT. Quartim de Morais consagrou-se professor da UNICAMP e Ladislas na PUC de SÃo Paulo, com as bençãos e bolsas de indenização da anistia.
Hoje, todos desfrutam do endinheiramento e do conforto do capitalismo, muitos aparelhando o Estado e uns tantos aplaudindo a futura "Comissão da Inverdade" que não contará as manchas da história dos que tingiram suas mãos com sangue de brasileiros pela insanidade ideológica a servidão do Movimento Comunista Internacional. (OI/Brasil acima de tudo).

Um comentário:

  1. Triste crime... uns tempos atrás li a primeira vez sobre esta história na Veja... e agora vendo... tem que ser muito covarde para matar um pai na frente do filho de 4 anos de idade.
    Tremenda covardia e maldade.
    Se fosse meu pai, eu buscaria, não importa quantos anos levasse, a Jusiça para tal ato.

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