sexta-feira, 13 de julho de 2012

EMILIA ALFARO, QUE TAMBÉM É DEPUTADA, PROMETE ABRIR A RESIDÊNCIA OFICIAL AOS CIDADÃOS PARA DEMONSTRAR O QUE DIZ





A nova primeira-dama paraguaia, Emilia Alfaro, que também é deputada, denunciou nesta segunda-feira que sumiram faqueiros, televisões de LED, cristais e obras de arte (inclusive quadros antigos de famosos mestres da pintura paraguaia) da residencial presidencial de Mburuvichá Roga.


Emilia disse que irá abrir a residência aos cidadãos, para que possam visitar a histórica residência comprada pelo governo na década de 40, situada dentro de um verdadeiro bosque, a poucos minutos do centro de Assunção.


Construída em fins do século 19, a mansão foi adquirida por um presidente paraguaio, transformada em palácio e depois rebatizada como "Mburuvichá Roga", que em guarani significa "A casa do grande chefe".


Austera, sem luxos, mas de arquitetura colonial espanhola, extremamente bonita, recebeu importantes personalidades ao longo de sete décadas como casa dos presidentes do Paraguai.


Lá viveu o general Alfredo Stroessner, por quase 40 anos. Espartano e separado de sua mulher, vivia num quarto e sala, situado nos fundos da casa, onde tomava banho num chuveiro elétrico e guardava numa gaveta todos os seus contracheques com o soldo mensal de general do exército.

Apenas sua criada de confiança, que o acompanhou até sua deposição em fevereiro de 1989, tinha as chaves de seus aposentos. Após sua derrubada, todos os que tiveram acesso ao local se impressionaram com sua simplicidade e ausência absoluta de qualquer luxo.


Lá estavam, também, um rádio antigo onde o general escutava polcas e partidas de futebol, além de uma garrafa de Old Parr, seu uísque predileto.


Fernando Lugo construiu uma banheira de hidromassagem dentro de uma suíte que foi adaptada para seu uso.

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