quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O MENSALÃO DE DILMA CONTINUA NOS MINISTÉRIOS





Dilma fará reforma ministerial para ajustar base aliada


A presidente Dilma Rousseff pretende fazer uma reforma ministerial para ajustar a base aliada à nova configuração política que resultará da eleição municipal e da escolha dos presidentes da Câmara e do Senado, em fevereiro. O PMDB deverá eleger Henrique Eduardo Alves (RN) presidente da Câmara e Renan Calheiros (AL) presidente do Senado. Com isso, terá maior poder de barganha com o governo e deverá exigir mais uma pasta.

A reportagem é de João Domingos e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 20-10-2012.

De acordo com informações do Palácio do Planalto, caberá ao PSD um ministério, pois o partido apoia a presidente há quase um ano sem ter recebido nada em troca. O problema é que após a briga da senadora Kátia Abreu (TO) com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o PSD ficou enfraquecido. A presidente vai aguardar que o partido escolha o nome do filiado que deverá fazer parte de sua equipe.

Pelas informações de bastidores, Dilma trabalha no momento com alguns cenários que já estão perfeitamente encaixados e em outros que podem mudar, dependendo do resultado do segundo turno da eleição e do comportamento dos partidos aliados daqui para a frente.

O PSB do governador Eduardo Campos, por exemplo, é tido como uma incógnita. O partido foi o que mais cresceu e sai fortalecido das urnas. Mas Dilma não tem ainda ideia de como Campos agirá. A suspeita é de que ele mantenha um pé na canoa do governo e outro na dos aliados que tem na oposição. Se isso ocorrer, a tendência da presidente será manter o PSB à frente dos ministérios da Integração Nacional e dos Portos. Se Campos der sinal de que romperá com Aécio Neves (PSDB), é considerado natural que o partido queira mais um ministério ou uma estatal importante.

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