domingo, 18 de novembro de 2012

RESPONDENDO A UM FANÁTICO OBAMISTA



PROF GUSTAVO - BLOG DO CONTRA
 
 
 
Ai, ai...
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Estava demorando para algum devoto da seita obamista vir aqui defender seu ídolo. Um tal de “Zek”, que ao que parece descobriu no blog a razão de sua vida, voltou a escrever. Ele ficou mordido com meu texto "Bye-Bye, Obama", em que digo que, independentemente de quem saísse vitorioso nas urnas nos EUA na última terça-feira, o mito Obama, o Obama demiurgo e reformador do mundo, tinha virado água. Ele, como bom obamista, não entendeu o que eu disse. E fez questão de comentar sobre o que eu não escrevi.

Obamistas, assim como seus congêneres nacionais, os lulopetistas, são criaturas estranhas, que parecem brigar o tempo todo com os fatos para manter intacto seu objeto de devoção. Nada contra as pessoas tietarem quem quer que seja. Mas bem que poderiam fazê-lo sem ofender a inteligência. Não é o caso do leitor. Vamos lá, vamos tentar trazer mais um botocudo para o lado da civilização (ele em vermelho):


Me diga uma coisa Gustavo como é que em um país racista como os EUA, onde há assumidamente grupos neonazistas e onde um garoto negro foi morto recentemente na Florida confundido com um criminoso apenas por ser negro, um presidente poderia ter sido eleito por ser negro ? a meu ver não faz o menor sentido.

Meu caro, e desde quando o racismo é somente branco? Há o racismo branco como há o racismo negro, o racismo índio, o racismo japonês, o racismo cor-de-rosa com bolinhas azuis... Principalmente o racismo dos que se dizem anti-racistas, e desejam, a pretexto de combater o racismo, dividir a sociedade em… raças, instituindo um tribunal de pureza racial (sim, estou falando das cotas, esse fetiche dos que enxergam tudo em duas cores). A vitória de Obama em 2008 (e agora, em menor escala, sua reeleição) foi uma vitoria do racismo. Por que digo isso? Obviamente não foi porque os neonazistas ou a Ku Klux Klan votaram no negão Obama, mas exatamente pelo contrário: porque a chantagem do "primeiro presidente negro (ou afro-americano)" falou mais alto nas duas ocasiões. Os negros são 13% da população dos EUA. Logo, não foi o "voto negro" ou "latino" que fez a diferença. Foi o da maioria da população americana, que é branca, protestante e come no MacDonald's, e que se deixou levar por essa conversa mole RACISTA (“não vota no Obama? então é racista” etc. etc.). Já escrevi sobre essa imensa empulhação, há quatro anos:
http://gustavo-livrexpressao.blogspot.gr/2008/11/vitria-do-racismo.html

(A propósito: o garoto-negro-morto-recentemente-na-Flórida-apenas-por-ser-negro foi morto por um vigia chicano depois que este foi atacado por aquele. A história parece ser bem mais complicada do que diz a propaganda racista-obamista.)
Barack Obama era professor de Harvard, tem dois livros publicados e foi senador pelo estado do Havaí, você quer me dizer que nada disso significa nada para você ?

Sim, significa que ele foi professor de Harvard, tem dois livros publicados e foi senador pelo Havaí... E daí? Para nada disso é preciso ser um natural born citizen, um cidadão nato norte-americano. Arnold Schwarzenegger nasceu na Áustria e foi governador da Califórnia, assim como Henry Kissinger e Madeleine Albright foram secretários de Estado e nasceram, respectivamente, na Alemanha e na ex-Tchecoslováquia. Mas se quiserem se candidatar a presidente dos EUA, serão legalmente impedidos. Fora ter sido professor, escritor e senador, o que mais credencia Obama para o cargo de presidente do maior país do planeta? Aliás, o que o credencia para o papel de novo Messias? (Novamente ouço uma voz soprando no meu ouvido: "a cor da pele, a cor da pele"...)

A era Bush a meu ver trouxe incontáveis malefícios aos EUA e ao mundo, a guerra que ele sequer terminou no Iraque, deixou o país em frangalhos sem sequer iniciar a reconstrução.


OK, e quatro anos depois, tudo que Obama tem a mostrar é a continuação – na realidade, a intensificação – da "guerra ao terror" e a retirada das tropas do Iraque. Ou seja: ao que Bush começou, ele está dando prosseguimento. Por que tanto oba-oba então? Quanto à economia, se o Bush fez um estrago nessa área, Obama tem se mostrado um seguidor aplicado, pois os níveis de desemprego nos EUA só aumentaram. Não surpreende que ele tenha ganho por uma margem tão apertada no voto popular (menos de 51%).


Repetindo: Obama foi eleito e reeleito por ser negro. Como se chama isso? Racismo. Preciso ser mais claro (sem trocadilho…)?


Obama representa a mudança de uma era, a falida era Bush que fez o sentimento de anti-americanismo aumentar no mundo todo.

A única "mudança" significativa trazida pela era Obama, foi, repito, a cor da pele do governante. Sem falar que o antiamericanismo não precisa de nenhum Bush para existir. Com Bush ou sem Bush, com Obama ou sem Obama, o antiamericanismo persiste. Aí está a tal "primavera árabe" para comprovar. Na Líbia, o embaixador norte-americano foi trucidado por uma horda de islamitas antiamericanos raivosos. Culpa do Bush? O Hamas, o Hezbollah e o MST deixaram de ser menos antiamericanos por causa de Obama?

E ainda há essa conversa sem pé nem cabeça do Obama não ser americano, isso depois de ele ter sido senador , e sendo presidente já mostrou a certidão de nascimento, o que querem mais ?

Pois é, essa "conversa sem pé nem cabeça" surgiu nas hostes do próprio Partido Democrata, durante as eleições de 2008, e continua até hoje porque Sua Majestade Barack Hussein Obama não respondeu de forma cabal nenhuma das perguntas feitas sobre sua verdadeira nacionalidade. Sem falar que a "certidão de nascimento" que ele mostrou na Casa Branca (quase quatro anos depois de ser eleito!) prova tanto que ele é um natural born citizen quanto que eu sou um cidadão do Uzbequistão (há dúvidas quanto à autenticidade do documento, sem falar que o conceito de natural born citizen vai além do local de nascimento, pois diz respeito também aos pais). Para encerrar de vez essa controvérsia toda, bastaria Obama aceitar o desafio do Donald Trump e mostrar seus registros de passaporte. Além de calar a boca dos birthers e do Tea Party, ele embolsaria a bolada de 5 milhões de dólares. Por que, em vez disso, está fugindo da raia? Isso sim, algo totalmente sem pé nem cabeça.

A era Obama não acabou, e agora teremos mais quatro anos para provar este fato.

Nem eu disse que acabou. O que chegou ao fim foi o mito, o personagem inventado pela mídia. Claro que sempre haverá quem acredite no personagem. Mas isso não é problema meu; é de quem se deixou levar por essa criação do marketing politicamente correto. Estes estão além do alcance de qualquer argumento.

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