sábado, 1 de dezembro de 2012

A República da Vassoura, de Erenice a Rosemary




(Trecho da coluna de Guilherme Fiuza desta edição de ÉPOCA)

O Brasil que aprova Dilma Rousseff quis esquecer Erenice Guerra. Quis esquecer a pessoa que Dilma preparou para comandar seu governo – e caiu antes da hora, ao transformar o Ministério da Casa Civil em bazar de interesses particulares. O Brasil quis esquecer que Erenice era braço direito de Dilma, ou mais que isso, era o estilo Dilma de administração pública. De nada adiantou o esquecimento, porque o espírito está em Dilma – e, se não é Erenice, é Rosemary.
Chega a ser patético o sobressalto dos brasileiros com o escândalo na representação da Presidência da República em São Paulo. O gigante adormecido, decididamente, não presta atenção no filme. Rosemary Noronha, chefe de gabinete de Dilma na capital paulista, protegida da presidente, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de José Dirceu, é apanhada com a boca na botija. O que fazia Rosemary? Exatamente o mesmo que Erenice. E também que Dirceu e mensaleiros associados: tráfico de influência. Uso do Palácio para a montagem de negócios privados.

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