A Caixa Econômica Federal usou R$ 600 milhões do FI-FGTS para investir na Rede Energia, em 2010, e se tornar sócia de uma companhia insolvente que sofreu intervenção da agência reguladora do setor dois anos depois.
O FI-FGTS é um fundo de investimento formado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
Dona de oito distribuidoras, a Rede Energia cobre 34% do país, atende 10% da população em seis Estados.
Juntos, BNDES e Caixa adquiriram 41% do capital total do grupo. Têm 16% e 25%, respectivamente. O controlador, Jorge Queiroz de Moraes Jr., tem 29%, e o restante está pulverizado no mercado.
Hoje, Moraes Jr. negocia a venda de sua participação para a Equatorial Energia e a CPFL por R$ 1.
Os títulos perpétuos da companhia emitidos no exterior estão cotados a 37% de seu valor, mesmo com as negociações em curso. As ações da Caixa e do BNDES despencaram. No caso da Caixa, perderam metade de seu valor.
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