sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

GOVERNO DE CUBA PROÍBE MÚSICA POPULAR QUE A CENSURA CONSIDERAR "VULGAR" NA MÍDIA TOTALMENTE ESTATIZADA



O agente da censura estatal da mídia cubana, o presidente do Instituto Nacional de Rádio e Televisão (ICRT) de Cuba, Danilo Sirio López, anunciou enfaticamente que a música "considerada vulgar e ofensiva ao estado" não poderá mais ir ao ar pela programação de rádio e TV, totalmente estatizada, alegando que "essas músicas deformam o gosto musical" que o politiburo cubano quer que a população tenha.

A férrea oposição das autoridades do regime comunista cubano aos gostos musicais, princiapalmente da juventude, que não se encaixem no "modelo revolucionário socialista" da ilha não parece ter outro propósito a não ser o de barrar o estilo "reggae", considerado subversivo. Irreverente e de alto conteúdo sexual, o "reggaeton" é um estilo de música muito popular entre os adolescentes da ilha-cárcere dos Castros.

"Está decidido: nada de músicas grosseiras, banais, e com letras ofensivas e tampouco vídeo-clips que atentem ou denigrem a imagem da mulher, seja cubana ou não ou que critiquem, mesmo veladamente, as políticas do estado revolucionário cubano", disse López.

Tal agravamento das limitações da escassa liberdade de expressão permitida ao povo cubano foi decidida como uma preparação para a abertura da "Assembleia Nacional do Poder Popular". As ferozes críticas de López têm sido respaldadas por outros funcionários da "área cultural" do regime e membros da "União dos Escritores e Artistas" da ilha. Todos tem criticado a promoção e difusão de músicas que consideram "pseudo-artísticas" e que contêm expressões "vulgares, banais e medíocres" vinculadas consistentemente pelo "reggaeton".

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