segunda-feira, 29 de julho de 2013

'Volta Lula não cola. Somos indissociáveis', diz Dilma



O distinto é o "dono" do País; esse é o modus operandi em todos os regimes de tendência comunista.

O avanço, insidiosamente, do regime totalitário institui-se no imaginário da população: pela abolição da pluralidade, divisão e conflito, promessa de um mundo social igualitário (um outro mundo é possível), sem separação e sem mediação, engendramento de um homem/hombre novo/nuevo e regenerado em que o Estado prescreve o que deve ser a sociedade, ocupando o lugar da sociedade civil, substituindo as corporações e destruindo as classes, erigidas a uma nomenklatura, confundindo de uma vez só as instâncias executiva, legislativa, judiciária, policial e administrativa em um mesmo ator onisciente e onipotente.

E, assim, o Estado faz-se total, reunindo no seu interior e exterior o domínio do poder, do saber e da lei, resumido numa cadeia de identificações – em que o Povo é o Partido, o Partido é o Estado, o Estado é o ‘Egocrata’ – guia supremo que encarna a totalidade do poder e da sociedade, sem precedentes na história das tiranias e dos déspotas da Antiguidade, avançando para além da relação de representação e da crítica da opinião, cuja palavra infalível e imagem ‘gloriosa’ imaginam ser o infinito, ocupando o espaço coletivo para veneração paranóica dos estatistas. 


rivadavia rosa

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