quinta-feira, 17 de outubro de 2013

A FARSA DO "MAIS MÉDICOS" E AS INCOERENCIAS DO MINISTRO ALEXANDRE PADILHA





O primeiro ''Erro Médico" cometido por um profissional desqualificado, que o Ministério da Saúde não conseguiu esconder das Redes Sociais, mostrou o quanto esse programa é canalha, bem como seus idealizadores e executores.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, tem demonizado o CFM (Conselho Federal de Medicina) e aos CRMs (Conselhos Regionais) por estes se recusarem a fornecer registros a médicos estrangeiros cuja formação não tenha sido avaliada por eles, e, por intervenção do Judiciário acapachado, tem obrigado aos Conselhos a fornecer estes registros.

Pois bem; um desses"profissionais", o "médico" argentino Juan Pablo Cazajus cometeu um erro médico que poderia ter levado o paciente à morte ao receitar o antibiótico AZITROMICINA, em dose 300% superior a recomendada, e, o que fez o Ministério da Saúde? Num primeiro momento, tentou negar que este médico fizesse parte do malfadado e contestado programa, conforme comprova o diálogo tido no Tweeter.

Acuado, o Ministério da Saúde publicou uma nota formal, e nela deixa à mostra a farsa que é esse programa.

Pelo programa, TODOS os médicos com "registro provisório" seriam OBRIGATORIAMENTE acompanhados por um "supervisor", mas, pela nota do MS descobriu-se que ISSO É MENTIRA; "Um médico supervisor vinculado ao programa foi encaminhado ao local para acompanhar e avaliar a atuação do profissional após comunicação ao Ministério da Saúde de prescrição de uma dose possivelmente inadequada de um antibiótico. A coordenação do Programa acompanha o caso.Alagoas Real - Materia completa

Por esse trecho da nota, percebe-se que este médico, muito embora sem ter sido avaliado pelos órgãos competentes, atuava de maneira autõnoma, e sem supervisão alguma.

Continuando o festival das mentiras mal contadas pelo Ministro Alexandre Padilha e sua trupe infame, o ministério da Saúde, que, ao impor aos Conselhos a concessão dos registros, tornou-se AVALISTA da real capacidade desses médicos, agora, covardemente, tenta desvincular-se disso ao declarar: "Os médicos com registro no Brasil, inclusive os profissionais com registro provisório devido à participação no Mais Médicos, estão sujeitos à fiscalização estabelecida pelo Conselho Regional de Medicina em que estiver inscrito, conforme legislação aplicável."

Pelas normas do CFM e legislação aplicável, para usar os termos do MS, TODOS os profissionais formados no exterior são obrigados a prestar o REVALIDA para terem seus registros concedidos, e não é esse o caso desse médico, estando ele, portanto, sob responsabilidade ÚNICA E EXCLUSIVA do Ministério da Saúde.

Continuando com o "Festival de Hipocrisia" tão comum ao Ministro Padilha e ao seu lulopetismo, o comunicado do MS tergiversa mais uma vez ao tentar jogar para o CFM a responsabilidade de punir IMPERÍCIAS MÉDICAS advindas de profissionais não testados que foram impostos ao brasileiro pelo governos lulopetistas com a seguinte declaração: "De acordo com o Código de Ética Médica, os médicos que cometerem faltas graves e cuja continuidade do exercício profissional constitua risco de danos irreparáveis ao paciente ou à sociedade poderão ter o exercício profissional suspenso mediante procedimento administrativo específico", e eu pergunto: procedimento específico DE QUEM, CARA PÁLIDA, se o próprio MINISTÉRIO DA SAÚDE desdenhou das boas práticas do CFM e subjugou seus poderes ao seu discurso canalha??
Punir os erros cometidos por profissionais com registro provisório é uma atribuição exclusiva de quem os considerou capazes; no caso, o MINISTÉRIO DA SAÚDE e, se este tiver um mínimo de honestidade, constatado o erro, a punição só pode ser a exclusão do programa, de maneira imediata.




Quando é que você, Alexandre Padilha, vai ter a hombridade de reconhecer que o problema do SUS é de FALTA DE gestão e estrutura, e não falta de médicos?

E, se faltam médicos, quando é que o lulopetismo vai respeitar o brasileiro, e, se importar profissionais de saúde, que estes tenham a sua capacidade aferida pelos responsáveis pela fiscalização do cumprimento das normas que norteiam a boa prática da medicina ....





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