terça-feira, 25 de março de 2014

Como roubam os petralhas! Ou será que alguém acredita mesmo que neguinho fez negócio sem ler, pelo menos o que ia ganhar de comissão nas paradas?




Não foi só Pasadena. No Japão já foram mais de US$ 200 milhões pro ralo (ou pro seu bolso)!


Como roubam os petralhas! Ou será que alguém acredita mesmo que neguinho fez negócio sem ler, pelo menos o que ia ganhar de comissão nas paradas?

Do Globo de hoje:


Além da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), a Petrobras fechou outro polêmico negócio com os japoneses. A refinaria Nansei, em Okinawa, foi comprada em abril de 2008 por US$ 71 milhões, mas a estatal já gastou o triplo desse valor para resolver problemas ambientais e fazer melhorias operacionais na unidade, que é antiga e processa 100 mil barris diários. Segundo uma fonte, a companhia teria investido mais de US$ 200 milhões na refinaria desde a aquisição.


O negócio foi fechado na gestão de José Sérgio Gabrielli e dos então diretores de Abastecimento Paulo Roberto Costa (preso pela Polícia Federal na por suspeita de lavagem de dinheiro) e de Internacional Nestor Cerveró, que foi exonerado da BR Distribuidora na sexta-feira, após a presidente Dilma Rousseff ter revelado que aprovou a compra de Pasadena com base em documento de sua autoria que não contemplava cláusulas controversas. Entre elas a “put option”, que prevê que o sócio compre a parte do outro em caso de divergência.


A Petrobras tentou vender a refinaria do Japão nos últimos anos. Uma das últimas ofertas teria sido de US$ 150 milhões, e a estatal não aceitou. Hoje, a refinaria opera com carga mínima. Segundo a fonte, o Japão não tem interesse em comprá-la. Procurada, a Petrobras não comentou.


Em nota divulgada ontem, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República confirmou que no resumo executivo elaborado pela diretoria Internacional da Petrobras, e apresentado aoConselho de Administração da empresa, continha a “existência de cláusulas contratuais que materializavam a Put Option”, no caso da refinaria Nansei, como revelado ontem pelo “Estado de S. Paulo".


O governo afirmou que a aquisição era um bom negócio, pois a unidade tinha um grande terminal de petróleo e derivados.

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