sábado, 19 de abril de 2014

Petrobrás de escândalo e escândalo -JOÃO MELLÃO NETO



Com seus 86 mil funcionários e presença em 25 países, a Petrobrás era o grande orgulho nacional desde a sua fundação. A empresa vinha se superando - desde que foi criada, há 60 anos, por Getúlio Vargas -, ano após ano, até alcançar em 2011, para gáudio nosso, o 12.º lugar entre as maiores empresas do mundo, batendo a General Electric, a Shell, a Microsoft, a Sony, a Nestlé, o JP Morgan, o Wall-Mart, o HSBC, a Procter & Gamble e outros gigantes mais.

.. O mistério não é tão difícil de entender: da gestão do então presidente Lula para cá, tem sido notória a apropriação de recursos da empresa para fins outros que não a exploração exclusiva de petróleo.
O fato é que a Petrobrás foi impiedosamente saqueada nos últimos tempos. E mais não se levou por escassez de espaço nas algibeiras. E a empresa, teúda e manteúda, a ninguém negou o seu úbere, servindo a todos com abundância e generosidade.

A Petrobrás vive uma fase assim. Simplesmente não dá para empregar tanta gente, pagar salários milionários a uma mão de obra desqualificada e, ainda por cima, remunerar regiamente tantos desocupados e "amigos do rei", mais conhecidos como "consultores de sua majestade". Eles nada fazem de útil, não têm especialidade alguma, todavia, na hora de cavar uma encrenca - ou mesmo uma mera intriga -, revelam-se imbatíveis.

 E a empresa está na contingência de jogar a mobília no fogo para, assim, produzir algum calor.No caso da Petrobrás, os escândalos vieram à tona pelo excesso de volúpia e de ganância desmesurada por parte dos ditos consultores que já estavam prestes a incinerar todos os móveis da empresa em troca de alguns trocados.

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