sábado, 5 de abril de 2014

Quadrilha no poder que se diz governo agora envolvida em outra falcatrua da Petrobras, agora na Argentina, é lama em cima de lama !!!!



E a Petrobras está de volta às páginas policiais, o que já se tornou uma rotina no governo petista. A Folha informa na edição desta quinta que a Polícia Federal decidiu abrir um terceiro inquérito, agora para investigar não a compra, mas a venda da refinaria de San Lorenzo para o grupo argentino Oil Combustibles S.A., que pertence ao megaempresário Cristóbal López, um amigão da presidente Cristina Kirchner. Também o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União investigam a operação.

Desta vez, vejam vocês, o comando da Petrobras é suspeito de ter vendido um ativo por menos do que valia. A empresa brasileira repassou para Cristóbal López, por US$ 110 milhões, um pacote que incluía a refinaria propriamente, postos de gasolina, estoques e outros produtos, de acordo com nota redigida pela Petrobras no ano eleitoral de 2010.

Ocorre que o grupo argentino estava disposto a pagar, em outubro de 2009, US$ 50 milhões só pela refinaria, sem levar em conta os estoques e os tais outros produtos. Sete meses depois, a empresa brasileira vendeu, sim, a refinaria, mas por US$ 36 milhões, US$ 14 milhões a menos do que os compradores queriam pagar inicialmente. Brasileiro é bonzinho. Com a gente é assim: nos EUA, compra por mais do que vale; na Argentina, vende por menos.

O fio da meada é um contrato existente entre um representante do grupo argentino e um escritório de advocacia brasileiro, representado pelo baiano Sérgio Tourinho Dantas, conterrâneo de José Sérgio Gabrielli, então presidente da Petrobras. Ora vejam: se a empresa brasileira topasse vender para os argentinos a refinaria por até US$ 45 milhões, o escritório receberia US$ 10 milhões de comissão; se o fizesse por US$ 50 milhões mesmo, então seriam US$ 8 milhões. Como a Petrobras vendeu por US$ 36 milhões, vai saber quanto a operação rendeu, né? O escritório disse à reportagem da Folha que rescindiu o contrato com os argentinos antes de se efetivar a venda.



É o terceiro inquérito aberto pela polícia. Um deles investiga a operação de Pasadena, e outro, o eventual pagamento de propina pela empresa holandesa SBM a funcionários da Petrobras.

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