quinta-feira, 17 de julho de 2014

BRICS- NA CONTRA-MÃO DA HISTÓRIA



Na contra mão. Os analistas apontam um ‘novo giro global’: acaba a festa decorrente do “boom” dos emergentes, sobretudo no âmbito fantástico e fantasioso dos “BRICS” (“BRIC”) e retomam o crescimento os EUA, o Japão e a EUROPA.
Também a maioria dos “especialistas” coincidem em que a razão da crise de crescimento que padece atualmente a maioria dos países emergentes é provocada pelos desequilíbrios de políticas econômicas duráveis tais como a insuficiência de infraestruturas públicas, uma inadequação do custo do trabalho ao nível da produção, uma insuficiência de mão de obra que termina provocando inflação, uma escassa poupança privada, que conduz a um déficit exterior crônico e ao risco de crise de mercado cambial (lembro o velho e satanizado Consenso of Washinton)
Ainda é advertido que para evitar crises de crescimento, os países devem organizar simultaneamente aumentos de salários, melhorar a qualidade de sua produção, o nível da educação, a infraestruturas e a capacidade de utilizar a poupança".
Outro “erro”, esse decorrente da fábula (“cigarra e da formiga”): em lugar de aproveitar os anos de bonança para acelerar o ritmo de reformas que estimulam a produtividade do setor privado, aumentando sua participação na economia, a maioria desses países preferiu encaminhar-se para una variante do capitalismo de Estado, ou seja, do estatismo; recorreram ao nacionalismo econômico, ao protecionismo, medidas de substituição de importação e ao controle de capitais, falseando a realidade econômica, e restringindo o crescimento potencial; seguindo-se os fatores de vulnerabilidade como déficits orçamentários, inflação alta, risco de instabilidade real (protestos recentes na Turquia, Brasil, Índia, África do Sul e, até no Peru).
Buenas, aí temos o BRIC (S) acrônimo cunhado em 2001 pelo ex-gestor de ativos do Goldman Sachs Jim O"Neill, para descrever então Brasil, Rússia, Índia e China, depois acrescido da África do Sul.
Será que o futuro será pior que o presente?
É de se conferir onde vai parar o conúbio que afasta os aspectos fixos e imutáveis da realidade pela subjetivade de viés marxista.
Confira "Los BRICS y las fantasías del populismo".
Abs Rivadávia


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